O que é?

Osteoporose é uma doença onde existe uma diminuição da substância óssea de forma progressiva, levando ao enfraquecimento dos ossos. O nome osteoporose significa ossos porosos.

O resultado comum da osteoporose são as fraturas, na verdade, os ossos podem ficar tão fracos que mesmo pequenos traumas, como levantar uma sacola de compras ou até tossir, podem levar a fraturas ósseas.

Sintomas

Os sintomas da osteoporose não estão presentes em fases precoces. Mas com a evolução da perda óssea em fases mais adiantadas podem surgir sintomas como:

  • Dor nas costas, que pode ser severa se for causada por uma vértebra fraturada ou colapsada comprimindo um nervo;
  • Diminuição da altura e/ou postura envergada (corcunda);
  • Fraturas de vértebras, pulsos, quadril e outros ossos.

Causas

Os ossos de todo esqueleto são tecidos vivos e estão em constante processo de formação e destruição. Células chamadas osteoblastos formam osso, enquanto os osteoclastos destroem e reabsorvem osso. Até os 30 anos de idade em média, existe maior atividade de formação óssea, a partir de então o processo se inverte, passando a existir maior destruição e reabsorção de osso.

Alguns fatores estão associados a uma aceleração do processo de destruição e reabsorção causando osteoporose:

  • Redução dos níveis do hormônio estrogênio. Menopausa e osteoporose possuem ligação. Mulheres ao entrarem na menopausa têm seus níveis hormonais reduzidos rapidamente, levando a uma aceleração da perda óssea;
  • Redução dos níveis do hormônio testosterona (Andropausa). Homens podem ter seus níveis de testosterona reduzidos, principalmente em idades avançadas ou devido a condições médicas;
  • O avanço da idade leva a um processo natural de reabsorção óssea, enfraquecendo os ossos progressivamente;
  • Fatores genéticos. Pessoas com parentes portadores de osteoporose estão mais propensas a desenvolvê-la;
  • O fumo contribui para o enfraquecimento dos ossos;
  • Distúrbios alimentares. Pessoas com anorexia ou bulimia têm maior risco para osteoporose devido às perdas de sais minerais;
  • Uso de corticoides. O uso prolongado de medicamentos corticoides, geralmente prescritos para combater alergias ou doenças autoimunes, contribui para maior reabsorção óssea e osteoporose;
  • Excesso de hormônios da tireoide pode levar a perda óssea, devido a aceleração do metabolismo.

Diagnóstico

O diagnóstico da osteoporose é feito por meio de exames que detectam a densidade dos ossos.

É possível identificar sinais precoces de osteoporose ou mesmo sinais de enfraquecimento ósseo que ainda não são considerados osteoporose, e sim osteopenia.

O principal exame para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, um exame indolor, simples e rápido que avalia a densidade dos ossos, em especial a coluna, quadril e pulsos.

A Fundação Americana de Osteoporose recomenda a realização de densitometria óssea de forma preventiva para mulheres que preencham qualquer um dos perfis abaixo:

  • Estejam acima de 65 anos;
  • Pós-menopausa com algum fator de risco para osteoporose (fraturas anteriores, familiares com osteoporose, etc.);
  • Estejam em uso de medicamentos corticoides (prednisona, prednisolona, etc);
  • Possua diagnóstico de diabetes tipo 1, doença hepática, renal ou de tireoide;
  • Teve menopausa precoce.

Tratamento

O tratamento da osteoporose é baseado na redução da destruição/reabsorção óssea e/ou no estímulo a formação óssea. Existem diversos tipos de tratamento que podem ser utilizados isoladamente ou de forma associada.

Medicamentos para osteoporose:

  • Terapia de reposição hormonal. A terapia de reposição hormonal, em especial o uso de estrogênios, foi uma das principais formas de tratamento da osteoporose até a poucos anos, mas devido a questões relacionadas a sua segurança seu uso vem sendo questionado.
  • Opções de tratamento de reposição hormonal podem ser discutidas com o médico para avaliação do melhor tratamento para cada pessoa;
  • Bisfosfonatos: inibem o processo de reabsorção óssea, podendo levar até mesmo a um aumento da densidade óssea;
  • Raloxifeno: é considerada um modulador do receptor de estrogênio. Seu mecanismo de ação está em mimetizar a função do estrogênio para aumentar a densidade do osso, sem afetar os riscos associados a terapia de reposição hormonal, como câncer de útero;
  • Calcitonina: hormônio produzido pela glândula paratireoide naturalmente reduz a reabsorção óssea. O seu uso na forma de suplementação por meio de spray nasal ajuda a prevenir a perda óssea e a combater a osteoporose;
  • Tamoxifeno: usado para tratar câncer de mama. Embora o tamoxifeno bloqueie o receptor de estrogênio no tecido mamário, seu efeito nos ossos é parecido com o estímulo estrogênico, reduzindo a perda óssea e auxiliando no tratamento da osteoporose;

Teriparatide: foi recentemente aprovado pela agencia norte-americana de medicamentos (FDA). O teriparatide é análogo do hormônio paratireoide usado no tratamento da osteoporose pois estimula a formação de osso.

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